A Revista Época Negócios acaba de divulgar um ranking das 100 melhores e piores cidades do Brasil para se viver. O levantamento mirou em 16 indicadores de quatro áreas: educação, saúde, segurança e saneamento. O trabalho foi liderado pela consultoria Macroplan e avaliou apenas municípios com população superior a 266 mil habitantes. A cidade paranaense de Maringá foi a grande vencedora.
A partir daí o ranking é liderado por municípios de São Paulo: Piracicaba, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Franca, Campinas, Jundiaí, Limeira, até chegarmos na capital paranaense, Curitiba, na nona colocação, à frente de Sorocaba. Portanto, entre as dez primeiras oito são do Estado de São Paulo.
Caxias é a cidade de melhor colocação do Rio Grande do Sul, ocupando o 31º lugar. Santa Maria é 42º, e Porto Alegre está em 44º. Depois, aparecem Pelotas, 73º; Gravataí, 79º e Canoas, 80º lugar.
Em 2005 quando este mesmo estudo foi realizado Porto Alegre ocupava a 31ª colocação. Portanto, caiu 13 posições. A cidade onde resido hoje, São José do Rio Preto, subiu da 13ª para a 3ª colocação.
Li demoradamente boa parte das 597 páginas da pesquisa, concentrando-me nas áreas e nos municípios que mais me interessam. Além de Curitiba, Porto Alegre está atrás de outras seis capitais: Florianópolis, 17ª; Vitória, 19ª; Belo Horizonte, 20ª; São Paulo, 21ª; Palmas, 28ª; e Rio de Janeiro, 41ª. Ou seja, perde para cidades bem maiores e bem menores.
Fiquei orgulhoso quando vi São José do Rio Preto muito bem posicionada, em terceiro lugar. E quando você ingressa nos detalhes entende porque o município está tão bem colocado e tem aparecido na ponta em avaliações de IDH e qualidade de vida no País. Conheça São José do Rio Preto e saiba por quê.
Rio Preto (como a chamamos) é um lugar agradável para se viver. O trânsito é saudável, não há gente pedindo dinheiro nas esquinas, impera a segurança, as pessoas são educadas e simples. Não há muros pichados, as calçadas são limpas. Está longe de ser um lugar perfeito. Mas a qualidade de vida é evidente aqui e nesta região de São Paulo. Este astral também está em Presidente Prudente, Fernandópolis, Votuporanga e outras tantas cidades deste lado de São Paulo. Entusiasma-me o caráter empreendedor deste canto do País.
Não me surpreende a queda de Porto Alegre. Uma cidade abandonada, largada e sem uma gestão competente faz tempo. Cada vez que visito nossa Capital fico triste com o que vejo nas ruas. Mato tomando conta das praças, insegurança em qualquer canto a qualquer hora do dia, esquinas tomadas por “craqueiros” e um poder público estático. Além disso, um incontável número de buracos nas ruas. Porto Alegre deve ser a capital mundial dos buracos.

Rotina 1: Pesquisa da Macroplan escancara a necessidade de uma mudança de gestão na capital gaúcha
Não há como um dirigente político sentir orgulho de morar nesta cidade, seja de âmbito municipal, estadual ou federal. Porto Alegre reflete boa parte do caos no Rio Grande do Sul. E aqui não há partido de esquerda ou de direita para responsabilizar.
Há sim gestores públicos incompetentes que pouco fizeram pela cidade. Porto Alegre perdeu o encanto. Deixou de ser uma cidade “demais” para se viver para ser demais em insegurança, violência, sujeira, mato, buracos e multas.
Se para cada agente de fiscalização do trânsito houvesse um policial militar nas ruas o caos seria minimamente controlado.
De alegre nossa cidade tem pouco!

Rotina 2: SJ do Rio Preto aparece bem posicionada em pesquisas que avaliam qualidade de vida nas cidades brasileiras